No início do verão de 2013 respirava-se na Ilha do Sal um ar de preocupação com a perspetiva de um abrandamento no volume de reservas de turismo, que tinham vindo a crescer dois dígitos anuais no último triénio, até atingirem perto de 534.000 entradas e mais de 3.334.000 noites dormidas em estabelecimentos hoteleiros no país em 2012, mas ameaçavam estagnar já na época alta que se aproximava, refletindo a retardamento a descida sustentada do PIB per capita nesse período, na generalidade dos países europeus, de onde provinha a quase totalidade dos turistas que procuravam Cabo Verde para as suas férias, como viria a verificar-se, pois o crescimento das entradas e das dormidas haveria de cair para 3,4 e 3,1% respetivamente em 2013 e seria mesmo negativo em 2014. O alerta foi surgindo de vários lados: por Andrea Vita Finzi, do Hotel Crioula; por Américo Soares, cujo restaurante, icónico em Santa Maria e com desdobramento no Aeroporto Amílcar Cabral, acusava com antecedência as vari...