Os Master Plans do Turismo em 2019

 

O triénio que precedeu a pandemia SARS-CoV-2, de 2017 a 2019, foi um tempo de labor intenso na montagem dos pilares e das traves mestras de consolidação da indústria do Turismo em Cabo Verde, desenvolvido pelo Ministério da Economia e do Emprego, de que posteriormente emergiu o Ministério do Turismo e Transportes, um e outro geridos pelo Ministro José Gonçalves nesse período.

Recuando no tempo, para um melhor enquadramento com o trabalho prévio dos anteriores Governos, é pertinente sinalizar desde logo a era dos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND), de abrangência aproximadamente trienal, entre 1982 e 2005, na qual sobressai a constatação de que só o V PND e último de entre eles (2002-2005) começou a considerar o Turismo como um setor relevante da Economia do país. Seria porém o Sétimo Governo (2006-2011)[1] que veio a lançar o aliás notável Plano Estratégico para o Desenvolvimento Turístico de Cabo Verde 2010-2013, no âmbito do qual e no contexto mais lato do Documento de Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza (DECRP III) do Oitavo Governo (2011-2016), foram definidos, na linha então em voga dos clusters, 7 grupos de atividades económicas em setores-locomotiva da Economia, de que sobressaía o do Turismo, a par dos do Mar, do Ar, da Finança, das Tecnologias de Informação e Comunicação, do Agronegócio e das Economias Criativas (Cultura).

Sob a orientação de Olavo Correia, ex-Governador do Banco Central e ao tempo Vice-Presidente da Câmara de Turismo, este cluster juntou a Cabo Verde Investimentos, os Transportes Aéreos de Cabo Verde, a Direção Geral de Turismo, a Câmara de Turismo, a Chefia do Governo, a Escola de Hotelaria e Turismo, a Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas da Boa Vista e Maio, o Centro de Políticas Estratégicas, a Task Force do DECRP III e o Operador Turístico Solférias, do Grupo Terra SAB, e desenvolveu uma reflexão detalhada sobre o setor do Turismo na Economia e na Sociedade cabo-verdianas, começando por identificar e apreciar o status quo e as tendências da indústria, para ensaiar uma visão para o futuro, em 5 eixos: Boa Governação, Setor Privado (Ambiente de Negócios), Infra-Estruturas, Capital Humano e Nação Global. Para cada uma destas cinco vertentes estudadas, foi feito um diagnóstico crítico, e traçaram-se diretrizes para os cinco anos subsequentes (2012-2017), de que resultou a proclamação de 10 objetivos, considerados pelo grupo suscetíveis de serem atingidos em meia década, o período de vigência do DECRP III, a saber: (i)ascender da 17ª posição ao Top 10 no ranking do Índice do Turismo dos Pequenos Estados Insulares; (ii)passar de 475.000 entradas de turistas para um milhão já em 2016; (iii)aumentar a contribuição das receitas do Turismo para o PIB de 21,1% para 25% em 2013 e para 30% em 2016; (iv) reforçar a quota de participação do Turismo nos Serviços de 60,8% para 65%;  (v)incrementar os gastos dos turistas no destino de 60,8% para 70%; (vi)duplicar a participação ativa das empresas nacionais na contribuição para o Turismo; (vii)aumentar o Investimento Direto Estrangeiro em 20% ao ano; (viii)estimular o aumento da estadia média dos turistas de 5,7 para 8 dias; (ix)duplicar o número de empregos criados – 5178 em 2011; (x)melhorar a taxa de ocupação média dos estabelecimentos hoteleiros, de 58,2% para 70%.

Paralelamente, e não menos importante, assistiu-se em todo esse período à criação do quadro legal do Turismo no contexto do travejamento jurídico do país, do qual sobressaem (i)a Lei 55/VI/2005, do Sexto Governo, que estabeleceu o Estatuto de Utilidade Turística; (ii)o Decreto-Lei 6/2011, do Sétimo Governo, que regulou o acesso e exercício de atividade dos prestadores de serviço do Turismo; (iii)o Decreto-Lei 32/2014, também do Sétimo Governo, que criou o regime de acesso e exercício de atividade das agências de viagens; (iv)o Decreto-Lei 34/2014, ainda do Sétimo Governo, que regulou a instalação e o funcionamento de empreendimentos turísticos em espaço rural; (v)e o Decreto-Lei 42/2014, do mesmo Governo, que regulou a instalação e o financiamento de empreendimentos de Turismo da Natureza[2].

De realçar ainda o considerável trabalho desenvolvido pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais (ISCEE) e pela SECTOUR (Serviços de Consultoria em Turismo) ao serviço da Direção Geral de Turismo, na altura gerida por Manuel Almeida, na vigência do Oitavo Governo (2011-2016), que resultou na edição do importante acervo de Inventários de Recursos Turísticos por Concelho, cobrindo todo o território[3].

Depois de se ter inteirado do constructo legislativo e programático já alicerçado, o Ministério da Economia e Emprego estruturou em 2016, à chegada do Nono Governo, um plano de ação cuja primeira etapa era sondar a opinião pública sobre os modelos a adotar no desenvolvimento do Turismo no país, pelo que avançou durante 2017 para uma consulta pública sem precedentes, através de uma série de Mesas Redondas cobrindo todo o país, às quais foram convocadas todas as forças vivas de cada ilha, de todas as organizações públicas, privadas e do terceiro setor, nas quais foram apresentados e postos à discussão os mais variados assuntos impactantes do Turismo, a primeira em Chaves (Boa Vista), em 30 e 31 de janeiro, sob o tema “Logística e Infra-Estruturas Turísticas”; a segunda em Porto Novo (Santo Antão) em 24 e 25 de fevereiro, sob o tema “Turismo Rural e de Natureza”; a terceira no Mindelo, em 30 e 31 de março, sob o tema “Turismo Urbano, Cultural e Náutico”. As restantes retomaram as temáticas já abordadas, propondo-as à apreciação dos participantes em cada ilha, sendo a quarta Mesa Redonda organizada em Santa Cruz (Santiago) em 2 de junho, a quinta em S. Filipe (Fogo) em 26 de junho, que contou com participantes da vizinha Brava; a sexta foi na Ribeira Brava (S. Nicolau); e a sétima foi já em 2018 (29 de maio) em Porto Inglês (Maio)[4].

Abertura da 1ª Mesa Redonda em janeiro de 2017, na Boa Vista

Participantes na Mesa Redonda do Maio, em 2018


Foram também organizados em 2017 dois retiros de reciclagem técnica, um na Cidade Velha (Santiago), sobre as Sociedades de Desenvolvimento, em 8 de abril, e outro em Espargos (Sal), sobre a Legislação Turística, em 22 e 23 de junho, e ainda um terceiro, mais tarde, em 8 de março de 2019, em Porto Novo (Santo Antão) sobre Alojamento Local[5].

  
Momento do Retiro de Especialistas Jurídicos                                                                  Retiro em Santo Antão

Ainda no âmbito da consolidação dos alicerces para uma sólida estruturação de um Plano robusto e duradouro para o Turismo em Cabo Verde, e anuindo a um convite do Governo das Seicheles, onde já se tinha deslocado uma missão no mesmo sentido em 2014, foi organizada uma visita de estudo àquele arquipélago do Índico, tido como exemplo a seguir em matéria de opções turísticas, por apresentar grandes semelhanças culturais e morfológicas com Cabo Verde[6].

Reunião da Missão às Seicheles com o Ministro do Turismo, Didier Dogley, em maio de 2018

Seguiu-se a preparação das Grandes Opções do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (GOPEDS-T)[7], documento basilar orientador publicado no início de 2019, objeto de trabalho específico desta série de artigos. De caminho, vale a pena, antes de abordarmos os master plans de cada ilha, sublinhar o grau de alerta que emergira de dois anos de debates sobre a amplitude de horizontes que a indústria do Turismo abarca não só na Economia do país, como na globalidade dos setores da sua organização e da sua atividade, bem patente nas guidelines com que aquele documento orientador passa o testemunho aos peritos que foram chamados a elaborá-los, das quais merecem especial destaque algumas: (i)validar projeções (ver ponto 6 , Cenários e Projeções, das GOPEDS-T) a nível global, regional, nacional, por ilha e município (Anexo I GOP, 1); (ii)projetar tendências do crescimento demográfico, emigração e imigração (Anexo I GOP, 2-4); (iii) projetar cálculo de capacidade de carga turística por ilha e por etapas quinquenais (Anexo I GOP, 5); (iv)analisar impacto da diáspora no desenvolvimento turístico, ilha por ilha, autarquia por autarquia (Anexo I GOP, 8); (v) projetar necessidades de mão de obra qualificada por etapa, por ilha e por autarquia para equilibrar oferta e procura (Anexo I GOP, 14) (vi) estimar custos de formação (Anexo I GOP, 15).

Partiu-se assim, em 2019, para a adjudicação da elaboração de master plans por ilha a duas empresas internacionais: o da Ilha de Santiago foi entregue à portuguesa PAHL Consulting, e os das restantes  (Santo Antão, São Vicente, S. Nicolau, Sal, Fogo e Brava) foram confiados à nipo-latino-americana NIPPON KOEI LAC, ficando de fora Boa Vista e Maio, da responsabilidade direta da SDTIBM.

Não caberia aqui detalhar cada um dos densos documentos produzidos pelos peritos, mas eles podem ser facilmente acedidos por quem queira ou precise de os analisar[8].

Apenas para orientação de eventuais buscas, note-se que todos os master plans obedecem à mesma metodologia, traçada pelo Caderno de Encargos: Diagnóstico, Visão de Futuro, Propostas, Plano de Implantação.

Assim, e muito resumidamente, as principais pistas traçadas pelos master plans (sub-programas) desenham-se nos seguintes onze corredores:


  1. Governança

Articulação de todos os atores do turismo, públicos, privados, associativos e do terceiro setor, harmonizando planos, ações e projetos em complementaridade construtiva; formação de Organizações de Gestão de Destinos (DMO-Destination Management Organizations) em cada ilha, englobando todas as estruturas da sociedade civil, sob a orientação das estruturas do MTT, com forte intervenção na organização do produto turístico, respetiva distribuição e marketing.


  1. Promoção e Marketing

Elaboração urgente de um Plano de Marketing do país, integrando planificação da promoção aos níveis regional (ilhas) e local (municípios), com a respetiva participação ativa; firmar e desenvolver branding nacional, por ilhas, por autarquias e por produto; ter em conta no planeamento do marketing o turismo interno.


  1. Capacitação

Planeamento e gestão de um Turismo sustentável e competitivo, em diversas vertentes; educação para o Turismo, com preservação de identidade, com morabeza e hospitalidade; formação profissional, com particular incidência em quadros médios e superiores, com foco na qualidade.


  1. Cultura e Identidade

Património histórico e cultural; festividades; produtos  locais; artesanato;  gastronomia.


  1. Conservação e qualificação ambiental

Parques Naturais e Áreas Protegidas; aterros sanitários e ETAR.


  1. Infraestrutura turística

Espaços públicos nos núcleos urbanos; centros interpretativos; hotéis temáticos; trilhas; sinalética; miradouros; postos de observação da fauna e flora; caminhos vicinais; requalificação e equipamento de orlas marítimas.


  1. Mobilidade (acessibilidade, transporte)

Sistema viário; transporte marítimo; transportes públicos; transporte aéreo.


  1. Infraestrutura básica

Abastecimento de água; saneamento; resíduos sólidos; energia.


  1. Segurança (física, jurídica, sanitária)

Planos integrados de emergência; regulamentação das leis, para permitir uma fiscalização justa e correta.


  1. Ações e Projetos

Cenários e modelos de implantação; entidades envolvidas e responsabilidade de cada uma; estimativa orçamental.


  1. Alavancagem financeira

Garantir financiamento público para os projetos públicos e desenhar modelos de financiamento adequado para os projetos privados; captar IDE, inclusive da Diáspora, dando força a investimentos estruturantes.

 

Para além de se planear e de se sugerirem soluções concretas para o desenvolvimento turístico das diversas ilhas, como pode descobrir-se nos mais de dois milhares de páginas dos master plans, fora projetado no Gabinete do Ministério do Turismo um veículo de articulação com competência e meios (DL 18/2018, art. 13º) para garantir, sob a orientação do Ministro, uma articulação preventiva e proativa intraministerial (DGTT, DGPOG, GGZTE, IGJ, CPIAA, FSST, ITCV)[9], interministerial e intersetorial (Câmaras, Setor Privado, Terceiro Setor), condição sine qua non para que as decisões a todos esses níveis sejam harmonizadas, complementares e exequíveis. Um veículo de concretização de projetos que se presumia com capacidade técnica e meios para garantir a passagem das ações e projetos dos master plans para o terreno, ajudando instituições e empresas a elaborar e a orçamentar projetos e propostas com consistência, antes de serem apresentados a quem de direito e aprovados, desejavelmente com uma valência jurídica que garanta a harmonização dos projetos com as leis e regulamentos; com uma valência financeira que habilite os projetos a obterem  financiamento adequado; e com capacidade para operacionalizarem projetos e para os monitorizarem e fiscalizarem no decurso da execução.

 

Tal como já foi afirmado, as Organizações de Gestão do Destino (DMO), estruturadas em articulação aos níveis nacional, regional e local, serão provavelmente o instrumento mais eficaz para se operar duma assentada a desconcentração e a maximização do impacto líquido positivo do Turismo em todo o arquipélago, dois dos grandes objetivos estabelecidos nas GOPEDS-Turismo.

 

Os master plans identificam ainda com precisão os diversos atores implicados na concretização de cada um dos projetos, desde o setor público ao privado, associativo, terceiro setor, que dão pelos seguintes nomes:

Setor Público:

Conselho Nacional de Turismo (MTT)

Direção Geral de Turismo e Transportes (MTT)

Instituto de Turismo de Cabo Verde (IP)

Cabo Verde Trade Invest

Ministério da Agricultura e Ambiente

Direção Geral do Ambiente

Direção Geral de Infraestruturas

Câmaras Municipais

Instituto do Património Cultural

Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design

Instituto de Emprego e Formação Profissional

Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde

Agência de Aviação Civil

Empresa de Navegação e Portos (ENAPOR)

Instituto Marítimo Portuário (IMP)

CV Interilhas

Aeroportos e Segurança Aérea (ASA)

Pró-Empresa

Setor Privado e Associativo:

Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde

Associação Cabo-Verdiana das Agências de Incoming

Associações Setoriais

Câmaras de Comércio e Turismo

Hotéis

Operadores Turísticos

Operadores de Transporte Turístico

Companhias Aéreas

Companhias de Navegação

Empresas de Artesanato

Empresas de Produção Agrícola

Empresas Comerciais

Banca

Etc.

Setor Público-Privado:

Sociedades de Desenvolvimento Regionail

Sociedades de Desenvolvimento Turístico

Organizações de Gestão de Destino (DMO)

Terceiro Setor:

Associações Religiosas

Fundações

ONG

 

Finalmente, e para se ter uma ideia liminar da importância dos projetos de desenvolvimento turístico gizados nos master plans, apontam-se de seguida os mais relevantes, por ilha, e anexa-se o mapa detalhado das fichas de projetos elaborada já em meados de 2020, em plena pandemia, para um análise mais completa e aprofundada.[10]

Santo Antão

Núcleo Urbano de Porto Novo

Núcleo Urbano de Ponta do Sol

Núcleo de Visitação de Sinagoga

Núcleo de Visitação da Baía do Tarrafal

Núcleo de Visitação da Cruzinha

Requalificação do porto (Porto Novo)

Aeroporto em Casa do Meio

Aeródromo de emergência em Ponta do Sol

 

S. Vicente

Núcleo de Visitação de Baía das Gatas

Núcleo de Visitação de Calhau

Núcleo de Visitação da Baía de Praia Grande

Núcleo Urbano de Visitação de Salamansa

Núcleo Urbano de Visitação de S. Pedro

 

S. Nicolau

Núcleo Urbano de Ribeira Brava

Núcleo Urbano do Tarrafal

Núcleo de Visitação de Carbeirinho

Núcleo de Visitação da Preguiça

Núcleo de Visitação do Juncalinho

Núcleo de Visitação da Praia Baxo Rotcha

 

Sal

Núcleo Urbano de Santa Maria

Núcleo de Visitação da Baía do Parda

Núcleo de Visitação de Pedra Lume

Núcleo de Visitação das Salinas de Santa Maria

Núcleo de Visitação de Regona

Núcleo Urbano de Palmeira

 

Santiago

Asfaltar estrada da Calheta ao Tarrafal

Aumentar a pista do aeroporto Nelson Mandela

Requalificar portos de Ribeira da Barca e Pedra Badejo

Modernização do porto da Praia

Reforçar posição estratégica da ilha

 

Fogo/Brava

Requalificação do aeroporto de S. Filipe

Aeroportos e heliportos de emergência

Rota Marítima inter-ilhas

Parque Natural do Fogo

Requalificação da praia de Fonte Vila

Núcleo de Visitação de Fajã d’Água

Núcleo de Visitação de Mosteiros

Núcleo de Visitação de Cova Figueira

(Nota: os master plans de Boa Vista e Maio ficaram a cargo da respetiva  Sociedade de Desenvolvimento Turístico).

Como ponto de órgão deste apontamento sobre a génese e a elaboração dos master plans de Turismo de 2019 para as Ilhas de Cabo Verde, não deixa de ter interesse listar os objetivos traçados no limiar da pandemia SARS-CoV-2 pelas Grandes Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável do Turismo lançado em 2019, como termo de comparação, por um lado com os objetivos do Cluster do Turismo de 2015, elencados acima, e por outro, ultrapassado o hiato do Covid, com o grau de recuperação de cada alínea, passados três anos do fim da crise sanitária.

Tendo em ponto de mira o horizonte 2030, as GOPEDS-T visaram (i)a redução da pobreza de 24,2% (2015) para abaixo da linha de 15%; (ii)contribuir para que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país ultrapasse o patamar dos 0.750 pontos (0.648 em 2016) e integre os 100 melhores neste ranking; (iii)aumento de 25% (2016) para 40% da participação das ilhas de Santo Antão, S. Vicente, S. Nicolau, Maio, Santiago, Fogo e Brava no fluxo de Turismo para Cabo Verde; (iv)mitigação dos efeitos negativos do Turismo na habitação, segurança e cultura nas ilhas de Boa Vista e Sal; (v)posicionar a ilha do Maio como destino privilegiado de turismo balnear de alta gama; (vi)o Turismo deve contribuir para o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (Agenda 2030); (vii)Cabo Verde deve estar nos 50 países mais competitivos, no Ranking Global da Competitividade Turística e no TOP 10 de destinos concorrentes (Pequenos Países Insulares).



[1] A enumeração dos diversos Governos de Cabo Verde parece não estar consensualizada, havendo quem os numere considerando duas séries, a da Primeira República (1975-1991) e a da Segunda República (desde 1991). Sem prejuízo de melhor opção, a numeração aqui referenciada considera a totalidade das eleições legislativas desde a independência (75, 81, 86, 91, 96, 2001-6-11-16-21), do 1º ao 10º Governos até à data.

 

[3] http://www.caboverde-info.com/Economia/Eixos-da-Economia/TURISMO/Produto-Turistico-ver-Inventarios

[4] http://www.caboverde-info.com/Construindo/Mesas-Redondas

[5] http://www.caboverde-info.com/Construindo/Retiros

[6] http://www.caboverde-info.com/content/download/11191/101568/version/3/file/Visita+estudo+seychelles_Maio_2018.pdf

[7] http://www.caboverde-info.com/content/download/10016/87215/version/1/file/Grandes+Op%C3%A7%C3%B5es+do+Plano+Estrat%C3%A9gico+de+Desenvolvimento+Sustent%C3%A1vel+do+Turismo+em+Cabo+Verde+%28GOPEDS+-+TURISMO%29+2018-2030.pdf

[8] http://www.caboverde-info.com/Construindo/Masterplan-por-ilha

[9] Direção Geral de Turismo e Transportes, Direção Geral para o Planeamento, Orçamentação e Gestão (no MTT), Gabinete de Gestão das Zonas Turísticas Especiais, Inspeção Geral de Jogos, Comissão de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos, Fundo de Sustentabilidade Social do Turismo, Instituto do Turismo.

[10] http://www.caboverde-info.com/content/download/11192/101570/version/1/file/Grelha+Fichas+de+projetos+com+siglas+para+PLANO+OPERACIONAL+070720.pdf

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