40 - Parques Temáticos

 

Logo em 1988, quando iniciei conversas com o Gustavo Araújo[1] para a abertura de um operador turístico que promovesse o Turismo para Cabo Verde, era comum aos dois a preocupação de valorizar a complementaridade de cada uma das ilhas do Arquipélago em relação às demais, sublinhando o que nos parecia ser um argumento de peso, a saber, o do potencial que os contrastes, paisagísticos, antropológicos, históricos, económicos e culturais encerravam na composição em curso do produto turístico global do país, não só entre elas, numa perspetiva de adição virtuosa de valores diferenciados, mas igualmente na comparação com a oferta turística de destinos concorrentes.

Quando, dois anos mais tarde, avancei com a Soltrópico, enquanto o Gustavo avançava com a Exosol, não foi por mero acaso que o programa que mereceu mais atenção de parte a parte foi o que envolvia as três ilhas principais: a do Sal, porque o único aeroporto com capacidade de operar aviões de grande porte assim o impunha, bem como, é claro, as praias e os únicos hotéis da altura com predicados para receber turismo de qualidade, o Morabeza e o Belorizonte; a de Santiago, a ilha capital, por motivos históricos, políticos e etnológicos óbvios; e a de S. Vicente, apesar de ter sido a última ilha a ser povoada, dada a importância do Mindelo, uma cidade portuária com história, capital da Região Norte, muito moldada pela presença britânica e por um cosmopolitismo já assumido de abertura ao exterior.

Esta ideia de complementaridade aditiva entre as ilhas marcou de tal modo a primeira década da operação turística da Soltrópico, a derradeira do século passado, que em 2003, já com um fluxo de turistas significativo, à volta de duas centenas de turistas por semana, os circuitos pelas ilhas, graças a uma combinação ajustada dos voos Lisboa-Sal-Lisboa com as ligações interilhas, trabalho notável dos Diretores dos TACV de então em Lisboa, António Cabral e João Mendes,  ascenderam à não mais inigualada fasquia de 36% do total dos turistas que enviámos de férias a Cabo Verde no dealbar do século…

Com o início de voos intercontinentais dedicados ao Turismo a partir de abril de 2004, a ilha do Sal passou a receber um número crescente de charters, primeiro de Portugal, depois da Itália, da França, do Reino Unido, da Espanha, de países do leste europeu, dos países nórdicos, ao ritmo do crescimento da oferta hoteleira, alimentada por investimento italiano, português, espanhol, alemão, e uma presença honrosa e crescente de unidades promovidas por investidores nacionais, como foram os casos paradigmáticos do Odjo d’Água e da Cadeia Ouril, entre outros… E quando o aeroporto de longo curso da Boa Vista foi concluído e operacionalizado, em 2008, foi a vez de a Ilha das Dunas, com as suas 32 praias de qualidade superior, atrair por seu turno hotéis de grandes cadeias internacionais, e com eles um número sempre crescente de turistas, em demanda de sol e de exotismo.

Foi nesta onda de crescimento do turismo balnear para as ilhas de leste que se gerou em Cabo Verde, primeiro nas estruturas em que se movia o Turismo, mas logo também ao nível dos responsáveis políticos, administrativos e das ONG, um clamor crescente de alerta para os desequilíbrios que, a par do inquestionável desenvolvimento trazido às ilhas balneares, estavam a ser gerados, com sérios riscos de aprofundar o fosso do produto interno bruto, e por conseguinte do índice de crescimento per capita relativamente às restantes ilhas, e potenciando assim problemas sociais, económicos e ambientais que importava neutralizar a todo o custo.

Estávamos perante um daqueles problemas que podemos apelidar de paradoxalmente virtuosos, pois apelam a um nivelamento por cima, e não por baixo, tanto mais que nem se pode dizer que se tenha chegado a este ‘problema’ de forma pacífica, quando ainda duas décadas atrás o Turismo era olhado de forma enviesada pelos poderes então aos comandos do país, que o olhavam com desconfiança.

O que havia que fazer era, por conseguinte, debater frontalmente as questões que o sucesso do Turismo estava a trazer a partes do país, identificar sem preconceitos, através de uma análise SWOT aprofundada, as forças, as fraquezas, as oportunidades e os desafios que esta indústria, finalmente reconhecida como esteio nuclear de desenvolvimento, abria ao país, nas suas partes e, como corolário, no seu todo, e prosseguir na via do planeamento e da ação, mesmo que em alguns momentos fosse necessário progredir por tentativa e erro, corrigindo e melhorando conceitos e procedimentos.

Insere-se nesta fase a criação da UNOTUR[2], por iniciativa de alguns dos operadores turísticos mais ativos no mercado, que depois evoluiu para Câmara do Turismo, e que em 2005 lançou a série de Encontros Internacionais de Turismo (EITU[3]) que dominou o debate público sobre a temática por mais de uma década, o primeiro no Mindelo, os seguintes no Sal, e o último, já em 2016, na Praia. Nestes e em outros encontros sobre temas ligados ao Turismo discutiram-se abundantemente quer os benefícios, quer os danos colaterais que o afluxo de turistas trazia a cada ilha de Cabo Verde e ao país no seu todo, em reuniões abrangentes que contaram com a participação não só do trade do Turismo como da generalidade das instituições públicas, privadas e do terceiro setor do país, nas quais foram abordadas em profundidade, com recurso a exposições de especialistas nacionais e estrangeiros, as mais diversas matérias relacionadas, desde o papel do Governo e dos Municípios na viabilização adequada dos projetos turísticos ao enquadramento conceptual e legal dos investimentos em hotelaria e transportes, aos sistemas de financiamento, ao marketing, à criação e qualificação equilibrada ne progressiva de oferta turística, à cooperação público-privada, à fiscalidade, à regulação e legislação turísticas, à imobiliária turística, à imagem institucional, às tendências do mercado global a médio e longo prazos, ao papel da história e da cultura na construção da oferta turística, à modulação entre turismo balnear, ativo, urbano, de natureza ou de incentivos, sem esquecer o turismo de cruzeiros e a importante conexão do Turismo com a rica diáspora da nação cabo-verdiana.

Tendo-se imposto com natural previsibilidade a hegemonia das ilhas do Sal e da Boa Vista na atratividade de turistas, seduzidos maioritariamente pelas praias, o estado de arte que se impunha consistia em criar condições, de mobilidade e de estruturação adequada nas restantes ilhas, que incentivassem por sua vez esses turistas a consagrarem algum do seu tempo a conhecê-las, quer deslocando-se até elas, quer, parafraseando a metáfora de Maomé e da Montanha, trazendo-as até próximo deles… A criação da HalcyonAir[4] foi uma das respostas mais significativas à primeira das duas opções, transportando milhares de visitantes em viagens de um ou mais dias das ilhas do Sal e da Boa Vista a Santiago, Fogo, S. Vicente, S. Nicolau e Maio, entre 2008 e 2012, em programas organizados pela Morabitur[5] e operados nas diversas ilhas pela rede de agências Terra SAB[6], uma dinâmica gerida com mestria por Benoit Vilain, um dos gestores que, preparado por uma sólida experiência de tour leader ao serviço de operadores franceses, mais capacidades demonstrou de expor a importantes operadores internacionais os atrativos específicos que Cabo Verde oferece ao turismo de qualidade, dinâmica essa que foi depois continuada com voos da Cabo Verde Express e contribuiu decisivamente para lançar bases à estruturação de uma oferta turística multifacetada, na qual o empresariado e as entidades administrativas e políticas de cada ilha, de cada município, puderam rever-se e estudar com propriedade a natureza, o modo e o tamanho do modelo de participação por que deviam optar, na grande indústria de transformação e desenvolvimento do país que se lhes abria.

Se de algum modo se conseguiu com este programa de excursões turísticas às ilhas a partir dos ‘porta-aviões’ Sal e Boa Vista, levar um magro ‘maomé’ de turistas à ‘montanha’ das restantes ilhas, abrindo-lhes com isso o cardápio de oportunidades que o Turismo propunha ao desenvolvimento local, a verdade é que só um número residual de entre eles se dispunham a pagar um preço necessariamente elevado e desproporcional para conhecerem apenas uma ilha de cada vez, e, convenhamos, de forma muito fugidia e superficial. Foi para dar resposta ao movimento inverso, o de “levar a Montanha a Maomé”, isto é, uma amostra das restantes ilhas até perto dos hotéis em que os turistas maioritariamente vinham alojar-se, nas ilhas do Sal e Boa Vista, e desse modo incentivá-los, voltando, a conhecerem as riquezas de cada uma delas, in loco, que criámos o projeto de instalação de parques temáticos nessas ilhas ‘porta-aviões’…

A primeira ideia estudada foi na ilha do Sal, na zona da Regona ou da Fontona, que veio a ser virtualmente neutralizada pela emergência do resort Vila Verde, a pequena distância de Santa Maria e próximo dos maiores hotéis da ilha, que preenche todas as condições para a instalação das valências de um parque temático, assim o queira a respetiva gestão.

Já na Boa Vista, a ideia de instalação de um parque temático foi bem mais longe. Após uma sondagem de possíveis parceiros e de terrenos para a instalação do equipamento, abri, em 16 de dezembro de 2011, com dois sócios, com sede no Polivalente de Sal Rei, uma Sociedade Anónima com capital inicial de dez mil contos, denominada Caboparques, cujo objeto nuclear era a instalação de Parques de Diversão e Temáticos. A entidade a contactar para o efeito era, no caso pendente, a Sociedade de Desenvolvimento das Ilhas da Boa Vista e Maio (SDTIBM), uma vez que os terrenos identificados para o efeito integram a ZDTI[7] de Chaves, que se encontra sob a sua jurisdição, a cuja Administração entregámos uma Memória Descritiva do projeto, nos seguintes termos:

PARQUE TEMÁTICO

Um projeto que corresponderá a uma montra cultural de Cabo Verde na BOA VISTA 

Memória Descritiva 

A – Natureza do projeto 

Sendo Cabo Verde um país arquipelágico de vocação turística, facilmente se constata que cada uma das suas ilhas, e em especial as mais balneares e, logo, as que atraem maior número de turistas, não pode mostrar-lhes a totalidade, nem sequer a maioria, dos atributos que constituem a riqueza do produto turístico do país.

O Parque Temático da Boa Vista será por isso, como de resto esta denominação sugere, um espaço de contacto de quem visita a ilha com as principais facetas, em especial culturais, de que se compõe a oferta turística do arquipélago.

Ao mesmo tempo, e porque a população da ilha está a crescer, o Parque será também um espaço de convívio e intercâmbio entre os habitantes locais e os turistas que visitem a Boa Vista, nacionais e estrangeiros.

Para além de proporcionar o usufruto pelos turistas e residentes das diversas facetas do produto cultural turístico que Cabo Verde encerra, o Parque pretende também contribuir para o incremento e sustentação das vertentes ecológicas da ilha, em especial as que se ligam ao Parque Natural da Boa Esperança, por se encontrar num espaço contíguo ao do Parque Temático.

Entre outras, uma das formas de promover na ilha e no país o zelo pela preservação e conservação da natureza, consistirá na cooperação com os estabelecimentos e organizações ligados ao ensino para que possam visitar o Parque e nele reverem as diversas facetas culturais que dão sentido à alma cabo-verdiana, designadamente através de um ciclo de apresentações com fulcro no meio ambiente que Cabo Verde pretende conservar, preservar, ou mesmo reconstruir. 

B – Componentes e localização do projeto 

A área de localização é a que vem indicada no mapa a seguir, na margem leste da estrada da Bofareira, a partir dos 700m após a rotunda de onde deriva, a seguir ao aeroporto. A implantação carece de cerca de 20 hectares. 

Uma imagem com mapa, texto, atlas

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  1. Piscina e aquaparque

Uma área de aquaparque, piscina e aquário constituirão a interface do Parque com o mar. Se puderem ser criadas condições favoráveis, a piscina poderá integrar um plano da ilha para a educação e estruturação desportiva, optando-se nesse caso por uma piscina olímpica.

  1. Restaurante

O restaurante do Parque, que pode ser secundado por um outro, mais requintado, tem como finalidade primeira permitir aos visitantes contactar com a gastronomia tradicional de Cabo Verde. Razão pela qual o caderno de encargos do respetivo explorador deve estabelecer tal prioridade. Prevê-se uma cozinha capaz de servir 500 refeições simultâneas, e um espaço de serviço condizente com esse volume de visitas, numa cadência de 3 rodadas sucessivas (um total-limite de 1.500 almoços e 1.500 jantares)

  1. Lojas de artesanato

O espaço de comércio visa sobretudo a venda de artesanato (20 a 30 lojas com uma média de 9m2 cada), e deverá servir de locomotiva ao incremento e desenvolvimento das pequenas indústrias espalhadas pelo país.

O Parque vai potenciar a venda de vários milhares de artigos todas as semanas, pelo que o Parque irá desde já procurar sensibilizar o sector para a necessidade de abastecimento que este espaço vai exigir.

  1. Recinto de espetáculos

É sabido que um dos principais e mais conseguidos produtos de turismo cultural em Cabo Verde se liga à música e ao espetáculo. O recinto do Parque consagrado a espetáculos será pensado para albergar 1000 espetadores numa primeira fase, com alargamento para 2.000 a médio prazo. O que equivale a uma área de cerca de 1.500 a 2.000m2 para este fim, uma vez que deverá ser desenhada uma zona para participação do público a dançar.

  1. Arquipélago (reprodução de Cabo Verde em miniatura)

Reprodução em miniatura das ilhas de Cabo Verde, com os monumentos e ícones mais representativos de cada ilha, ligando-se todas por pequenas pontes floridas, com um miradouro-bar ao centro.

  1. Parque dos artesãos

Será dedicada uma zona a pequenas indústrias artesanais, algumas podendo ajudar a abastecer as lojas (cestaria, olaria, tecelagem, etc.), e outras como memória histórica (fornos de carvão e cal, por exemplo).

  1. Golfe

Tendo em conta a evolução das tecnologias de rega, é possível apostar num campo de golfe, que ficará em terreno contíguo ao Parque (poderá ser desenhado de forma a enobrecer o Parque Natural contíguo, uma vez que necessita de uma área de 30 (9 buracos) a 50 (18 buracos) hectares.

  1. Jardim botânico

O Jardim Botânico, uma vertente que deverá constituir uma das melhores atrações do Parque Temático, visará mostrar aos visitantes o maior número possível de espécimes, sobretudo endémicos, de Cabo Verde. Também aqui o Parque Natural da Boa Esperança poderá sair muito enriquecido.

  1. Parque infantil

Trata-se de uma estrutura utilitária essencial numa infraestrutura como um Parque Temático, uma vez que haverá momentos da visita em que os pais deverão poder confiar as suas crianças à guarda.

  1. Parque de estacionamento

Prevê-se a necessidade de 10 lugares para autocarros (a maioria não fica estacionada no Parque) e de 60 para carros ligeiros (a população da ilha não deverá ultrapassar a médio prazo os 20.000 habitantes).

  1. Alojamentos

Alguma incidência em alojamento é de prever num Parque Temático, desde logo para alguns dos funcionários, artesãos, etc..

Mas também haverá que contar com uma quota de alojamento turístico, embora reduzida, se pensarmos sobretudo no golfe, a exigir inclusivamente uma pequena unidade hoteleira.

  1. Observatório/miradouro

A ilha da Boa Vista, com as suas dunas, o seu mar imenso, a crescente hotelaria orlando as praias, poderá enriquecer a sua oferta com a criação de uma torre com alguma altura, da qual poderá ser vista a realidade atual e imaginada (a realidade histórica) da ilha, com recurso a tecnologias de áudio-visual. 

C – Objectivos programáticos e filosofia do projeto 

Este projeto assenta numa filosofia de disponibilização aos turistas e aos residentes da ilha de um espaço não só de lazer como de cultura, predominantemente a cultura de Cabo Verde.

Particularizando, pretende-se que a sala de espetáculos faça passar, sem exclusão de outros, os grandes valores da música de Cabo Verde, bem como do folclore, teatro, moda e outras manifestações culturais do país.

Do mesmo modo, o restaurante colocará o acento tónico na gastronomia nacional, esperando-se mesmo que se desenvolva com criatividade alguma culinária que enriqueça a oferta tradicional da cozinha das ilhas de Cabo Verde.

Quanto ao espaço comercial, os objetivos do Parque Temático são ambiciosos, porquanto se pretende intervir de modo decisivo no panorama da oferta de artesanato que se foi implantando em Cabo Verde nos últimos anos, criando progressivamente, em quantidade e em qualidade, um volume de produção dentro da tradição artesanal cabo-verdiana (pano de terra, tapeçaria, batiks, olaria, cestaria, coco, sisal, pedra de lava, etc.), e encorajar não só os artistas que já se dedicam a esta indústria, como outros que para ela estão vocacionados mas não vislumbram a oportunidade concreta. Sem esquecer a importante faceta dos produtos alimentares artesanais, tais como o grogue, o ponche, os licores, as conservas de frutas, os chás, etc..

A Administração da SDTIBM acolheu com simpatia a proposta, enviada em 16 de abril de 2012, e propôs-se, em nota enviada em 3 de julho, estudar connosco a melhor localização, tendo em conta a proteção ambiental e os condicionamentos impostos pela proximidade do aeroporto. Após algumas reuniões foi assim possível elaborarmos um Master Plan em que foram fixadas as bases para uma negociação financeira: o TÂMARAPARK, ou TAMBRAPARK, seria instalado no sítio de Lomba de Padre – Chã de Badanela,  no percurso da estrada Ribeira d’Água-Bofareira, numa área total de um pouco mais de 174.000 m2, dos quais 51.144,41 edificáveis, organizado em 5 zonas: (i)Parque Central, com estacionamento, serviços administrativos, alameda e praça, bar fast food, lojas de produtos das ilhas, ateliês de artesanato, anfiteatro, auditório, restaurante; (ii)Aquapark, com três tubos-escorrega, bar, gelataria e SPA; (iii)Miradouro, anexo a restaurante para 500 pessoas, espelho de água e pianobar; (iv)Parque Temático com ilhas de Cabo Verde em miniatura, incluindo os monumentos mais icónicos, parque infantil, parque juvenil, museu etnográfico; (v)Guest, com alojamentos, cafetaria, campos de jogos, ginásio. E punha-se ainda a hipótese da implantação de um campo de golfe como forma de acrescentar valor ao Parque da Boa Esperança.



 

Se em outras circunstâncias a burocracia administrativa travou projetos interessantes e promissores, desta vez nada há a apontar à SDTIBM, cujo interesse no bom sucesso deste empreendimento foi patente e genuíno. A evolução claramente positiva dos fluxos de turistas que chegam em número crescente à Ilha da Boa Vista são um incentivo claro a que este projeto avance, quer por se tratar de um equipamento capaz de dar vigor à diferenciação da oferta turística da ilha, quer pelo papel cultural de exposição de valências das outras ilhas que comporta, quer ainda pelas oportunidades artísticas, culturais, de mundivisão e mesmo desportivas que disponibiliza aos residentes, particularmente à população escolar.



[1] Conhecíamo-nos de Lovaina, e tínhamos o objetivo comum de investir na fileira do Turismo para Cabo Verde. A ideia era de criarmos uma empresa em associação, vindo contudo cada um de nós a avançar com a sua, com objetivos e ritmos diferenciados.

[2] União Nacional dos Operadores Turísticos de Cabo Verde

[3] Ver artigo anterior

[4] Ver artigo anterior

[5] Idem

[6] Praiatur em Santiago, Qualitur no Fogo e Brava, Atlantur em S. Vicente e Santo Antão, Marlinvest em S. Nicolau e Marilu no Maio.

[7] Zona de Desenvolvimento Turístico Integral

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